A transição de carreira profissional foi o ponto de partida para as amigas Telma Gagliardo e Renata Gallo partirem para o empreendedorismo. A marca Roupa para Brincar surgiu em Tatuí, em 2015, da observação delas sobre a qualidade das leggings para crianças disponíveis nas lojas. “Nós não encontrávamos no mercado uma legging que durasse, não desbotasse e não furasse no joelho”, conta Telma, que vinha da fisioterapia; Renata estava se desligando do jornalismo. A história delas está no Sebrae Transforma, no Instagram Sebrae-SP.
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Com esse propósito, a dupla foi atrás de um tecido que atendesse a essa demanda. Encontrada a matéria-prima, elas produziram 60 peças que foram vendidas rapidamente. Foi o impulso para perceberem que havia ali um negócio com potencial. Seis meses após o pontapé inicial, aram a produzir leggings também para as mães das crianças que compravam a roupa delas.
No entanto, o começo mostrou seus desafios. “Foi um começo muito orgânico, não tínhamos estrutura nem planejamento. Foi quando buscamos a ajuda do Sebrae”, diz Telma.
A capacitação começou pelo Empretec, que segundo Telma, possibilitou que elas saíssem do operacional e assumissem uma posição mais estratégica dentro da empresa, que funciona totalmente online. Mudaram de uma sala da casa da Renata onde faziam tudo para um espaço alugado apenas para a Roupa para Brincar e contrataram a primeira funcionária.
A organização da empresa ficou evidente nas funções que cada uma assumia no negócio: Telma ficou com as áreas financeira e de compras e Renata com a parte criativa e produção. Contudo, as decisões estratégicas são tomadas por ambas.
O desenvolvimento e o crescimento do empreendimento trouxeram um aumento de custos. Novamente, elas procuraram o Sebrae-SP, desta vez para ampliar o mercado. A participação no programa ALI Produtividade abriu essa janela de oportunidades: a marca começou a atuar no mercado de atacado, frequentar feiras desse tipo e atualizou a produção.