Chocolates e doces, seguido por vestuário, são os itens mais buscados pelo consumidor para presentes do Dia dos Namorados. Pesquisa do Sebrae-SP aponta que os chocolates são a preferência de 35% dos consumidores que compram de pequenos negócios, seguido por roupas, calçados e órios (35%) e produtos de cuidados pessoais (30%). Ao todo, 351 mil pequenos negócios do Estado de São Paulo serão beneficiados pela data. 44492u

O gasto médio com presentes para compras em pequenos negócios será de aproximadamente R$ 250. Os consumidores (49%) pretendem gastar mais com presentes do que no ano ado. Os itens que mais influenciam a sua decisão de comprar produtos/serviços em pequenos negócios são preço (45%), qualidade dos produtos (36%) e ofertas e promoções (25%).

Dos 351 mil pequenos negócios do Estado de São Paulo que devem se beneficiar com o Dia dos Namorados, 275 mil são Microempreendedores Individuais (MEIs) e 76 mil micro e pequenas empresas.

“Vemos que fatores como preço e qualidade do produto são essenciais. Por isso, é importante que os empreendedores façam uma boa programação de vendas e selecionem itens para promoções, combos, seguindo a preferência de seus clientes”, afirma Pedro João Gonçalves, consultor de negócios do Sebrae-SP.

Na hora de pagar, o pix é a principal forma de pagamento – preferência de 62% das pessoas consultadas; o cartão de crédito vem em seguida, com 52% das intenções. O uso de cartão de débito deve ser utilizado por 43%; 76% dos consumidores pretendem pagar à vista.

A compra presencial tem a preferência de 60% dos consumidores; 22% pretendem comprar a maior parte presencialmente e um pouco pela internet; e 5% afirmaram que devem comprar totalmente pela internet.

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Dados da Pesquisa Indicadores Sebrae-SP apontam que as micro e pequenas empresas (MPEs) do Estado de São Paulo apresentaram aumento de 5,1% no faturamento, na comparação com janeiro de 2025. Por setores, ainda na comparação do período, a indústria teve destaque com crescimento de 6,5%, seguido pelo setor de serviços (+3,2%) e comércio (+1,7%).

Especificamente sobre os microempreendedores individuais (MEIs), ainda na comparação de fevereiro sobre janeiro de 2025, o faturamento teve variação negativa de 0,8%. Por setores os resultados foram: indústria (-4,2%), comércio (-8,1%) e serviços (+4,6%).

A partir dos resultados da pesquisa, o Sebrae-SP estima que a receita total do universo das MPEs do Estado de São Paulo foi de R$ 125,6 bilhões no último mês de fevereiro. No mesmo período, a receita do universo dos MEIs paulistas foi de R$ 10 bilhões. As estatísticas para o faturamento consideram a variação real, ou seja, descontam a inflação, medida pelo INPC-IBGE.

Comparação 2025 x 2024

No entanto, quando a comparação é realizada entre os meses de fevereiro de 2025 e 2024, é possível notar uma redução de 3,1% no faturamento das MPEs. Os setores da indústria e serviços registraram crescimentos de 6,6% e 5,6%, respectivamente. Contudo, as MPEs do comércio registraram redução de 16,8% no faturamento, puxando para baixo o resultado.

Já na comparação específica de microempreendedores individuais (MEIs) entre os meses de fevereiro 2025 e 2024, eles apresentaram relativa estabilidade no faturamento médio (-0,1%). Nessa comparação, o desempenho dos MEIs mostrou resultados diferenciados por setor: indústria (-2,6%), comércio (+11,5%) e serviços (-4,3%).

Expectativa

Com relação às expectativas para os próximos seis meses, 60,2% dos informantes das MPEs esperam manutenção do faturamento da empresa, enquanto 22% acreditam em melhora no faturamento; 5% acham que haverá uma piora. Quanto aos MEIs, para os próximos seis meses, 54,4% esperam manutenção no faturamento, 38,1% acreditam em melhora do faturamento, e 6,4% esperam piora para os próximos seis meses.

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente, com uma amostra de 1.700 MPEs e 1.000 MEIs. As entrevistas são realizadas por telefone. A pesquisa é elaborada com a colaboração da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

O relatório completo está disponível no link.

Os próximos meses não devem trazer sobressaltos para os pequenos negócios; pelo menos essa é a expectativa da maioria dos empreendedores mostrada na pesquisa Indicadores Sebrae-SP. De acordo com o levantamento, boa parte dos donos de empreendimentos acredita que o faturamento vai aumentar ou se manter no atual patamar.

A pesquisa mostrou que, em janeiro, 57,4% dos entrevistados das MPEs disseram esperar manutenção do faturamento nos seis meses seguintes e 22,5% afirmaram acreditar em melhora. Somente 5,9% falam que esse indicador vai piorar. Por sua vez, entre os Microempreendedores Individuais (MEIs), 48,6% preveem que nos próximos seis meses o faturamento será mantido e 44,1% creem que vai melhorar. Apenas 6,7% falam em piora no período.

Em janeiro, a receita gerada pelas MPEs do Estado de São Paulo foi de R$ 117,7 bilhões. Já a dos MEIs ficou em R$ 9,9 bilhões. Houve queda no faturamento em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2024, já descontada a inflação: o recuo foi de 14,3% entre as MPEs e de 6,5% entre os MEIs.

Na análise por setores, em janeiro deste ano ante igual mês do ano ado, o faturamento das MPEs do comércio caiu 17,9% e o de serviços recuou 10,9%; já a indústria apresentou crescimento de 3,7%.

Em relação aos MEIs, no mesmo período, a indústria registrou alta de 0,4% no faturamento; no comércio o aumento foi 13,9% enquanto nos serviços houve queda de 17,1%.

“Apesar de a expectativa dos empreendedores ir na contramão do faturamento registrado em janeiro, ela pode ser justificada pelo fato de o desempenho dos pequenos negócios ser muito influenciado pelo consumo das famílias e pelo crescimento da economia brasileira este ano, ainda que em ritmo menor”, explica o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves.

O Produto Interno Bruto (PIB) do País teve alta de 3,4% entre 2023 e 2024 e este ano a previsão é de aumento em torno de 1,97%, conforme o Boletim Focus do Banco Central. Um dos freios da economia é a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para conter a inflação. Por outro lado, a boa safra de grãos e o reajuste do salário mínimo acima da inflação servem de estímulos para o desempenho dos negócios.

A pesquisa

A pesquisa Indicadores Sebrae-SP é realizada mensalmente, com uma amostra de 1,7 mil MPEs e mil MEIs. As entrevistas são realizadas por telefone. A pesquisa é elaborada com a colaboração da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

As vendas do Dia das Mães devem beneficiar cerca de 663 mil pequenos negócios no Estado de São Paulo este ano, sendo 477 mil Microempreendedores Individuais (MEIs) e 186 mil micro e pequenas empresas, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae-SP. O gasto médio com presentes deve ser de R$ 298,20, principalmente cosméticos, perfumes, cremes e hidratantes. Em termos reais, isto é, já descontada a inflação medida pelo IPCA-IBGE, haverá um aumento médio de 3,5% nos gastos das pessoas neste Dia das Mães.

De acordo com o levantamento, os consumidores pretendem adquirir, em média, dois presentes, com os cosméticos, perfumes, cremes e hidratantes tendo a preferência de 47% deles na hora da compra. Itens de vestuário como roupas, calçados e bolsas são a opção de 41% dos consumidores, seguidos por chocolates (35%), flores (35%) e bijuterias e órios (27%).

A maioria, ou 59% dos consumidores de pequenos negócios, pretende desembolsar mais em 2025, na comparação com 2024; já 24% têm intenção de manter os gastos no mesmo nível do ano ado. Por outro lado, 16% acreditam que gastarão menos; enquanto 1% afirmou não ter comprado nada para a data em 2024.

“Uma boa notícia para os pequenos negócios é o fato de 59% dos consumidores estarem dispostos a desembolsar mais este ano no Dia das Mães do que na mesma data do ano ado, bem como o aumento real de 3,5% dos gastos em igual comparação. Isso é um sinal de que a economia está aquecida, apesar de a inflação, principalmente de itens alimentícios, ter pressionado o poder de compra da população nos últimos tempos”, afirma coordenadora de pesquisas do Sebrae-SP, Carolina Fabris Ferreira.

O preço é o fator principal para ser considerado no momento da compra para 70% dos entrevistados. Ofertas e promoções aparecem em seguida, mencionadas por 45% das pessoas. Produtos diferenciados são o determinante para 34% dos pesquisados.

As compras presenciais feitas em pequenos negócios vão prevalecer neste Dia das Mães, de acordo com 60% dos consumidores; 13% disseram que pretendem dividir as compras metade em ponto físico e metade na internet.

Se por um lado a compra presencial tem preferência, por outro a busca por informações ocorrerá principalmente no Instagram (51%), enquanto 49% vão atrás de detalhes nas lojas, supermercados e mercearias.

O cartão de crédito será o meio de pagamento de 63% dos pesquisados, seguido por 46% que preferem o de débito e 44% que farão Pix.

O levantamento

A pesquisa Dia das Mães 2025 foi elaborada a partir de duas sondagens: uma com consumidores, pessoas físicas, realizada por e-mail, pelo Instituto Consulting do Brasil entre 26 de março e 8 de abril de 2025; a segunda, com a opinião dos empreendedores, foi realizada por telefone, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

As vendas de Páscoa devem beneficiar aproximadamente 61 mil pequenos negócios no Estado de São Paulo, mostra pesquisa do Sebrae-SP. De acordo com o levantamento, o gasto médio do consumidor no comércio desse porte será de R$ 250 para a data. Entre os negócios que devem faturar com a Páscoa no Estado, 41 mil são Microempreendedores Individuais (MEIs) e 20 mil micro e pequenas empresas.

Os ovos de Páscoa tendem a ser os mais comprados de pequenos negócios, citados por 74% dos consumidores, seguidos pelos chocolates em geral (59%) e por ingredientes e bebidas para o almoço e jantar, como pescado e azeite (28%).

Os consumidores de pequenos negócios buscam prioritariamente chocolates recheados, mencionados por 52% dos entrevistados; artesanais, resposta dada por 50%; e produzidos com ingredientes de melhor qualidade (33%).

O preço é o principal fator considerado por 37% dos que compram nos pequenos negócios. A qualidade do produto é o segundo ponto mais citado (33%) e as ofertas e promoções vêm na sequência (27%).

O valor gasto este ano será maior para 42% dos consumidores de pequenos negócios na comparação com a Páscoa do ano ado; 32% acreditam que vão desembolsar valor igual; já 11% não fizeram compras para a Páscoa no ano ado e planejam comprar neste ano. Por outro lado, 16% disseram que vão gastar menos.

“Dos 42% que pretendem gastar mais com a Páscoa este ano, a pesquisa mostra que 48% acreditam que esse aumento ficará em torno de 5% e 10%. Os pequenos negócios são fortemente dependentes do consumo interno. Assim, seu faturamento é impactado pelas vendas em datas comemorativas, como a Páscoa, relevante para diversos segmentos do varejo de alimentos”, explica o consultor do Sebrae-SP Pedro João Gonçalves.

Dos segmentos com MEIs potencialmente beneficiados estão: padarias com produção própria e de revenda, minimercados, mercearias, armazéns, varejo de doces, balas e bombons e fabricação de derivados do cacau e chocolates.
A decisão sobre onde comprar tem como base informações nas lojas, supermercados e mercearias, conforme 60% disseram na pesquisa; o Instagram é a fonte de informação de 45% e a recomendação de outras pessoas aparece em seguida, segundo revelaram 44% dos entrevistados.

A compra deverá ser feita majoritariamente de forma presencial, de acordo com 64% das respostas. Já 10% falam em adquirir os produtos metade presencialmente e metade pela internet e apenas 3% pretendem fazer tudo online.
Entre os presenteados na data, aparecem em primeiro lugar na lista de 48% dos entrevistados namoradas(os) e esposas(os), seguidos de filhos e enteados (47%).

O PIX deve ser a forma mais usada no pagamento, tendo a preferência de 61% dos consumidores. Em seguida, a opção de 47% será o cartão de crédito e 46% afirmaram escolher o cartão de débito.

A pesquisa  
A pesquisa Páscoa 2025 foi feita a partir de duas sondagens entre 5 e 14 de março de 2025: uma com consumidores, pessoas físicas, foi realizada por e-mail; outra, com a opinião dos empreendedores, foi feita por telefone. O levantamento é um suplemento da pesquisa Indicadores Sebrae-SP, elaborada com a colaboração da Fundação Seade.